Um ano e meio depois, os portugueses voltam, eufóricos, a dançar nas discotecas

Glastonbury Music Festival 2005 - Day 1

Source: Getty Images Europe

Muitas das mais de 500 discotecas de Lisboa, Porto, Albufeira, Portimão, Faro e tantos outros lugares do país estão a chamar a estas primeiras jornadas “as noites da libertação”. Confira na crônica desta semana do correspondente do Programa Português da Rádio SBS em Lisboa, Francisco Sena Santos.


São muitos milhares de pessoas que neste começo de outubro retomaram o prazer de dançar em pé em pistas de dança nas discotecas em Portugal.


As esferas com espelhos voltam a brilhar iluminadas e ao som de ritmos trepidantes, do rock ao samba, da música eletroacústica aos ritmos africanos, kuduro, kizomba e funaná.


Muitas das mais de 500 discotecas de Lisboa, Porto, Albufeira, Portimão, Faro e tantos outros lugares do país estão a chamar a estas primeiras jornadas “as noites da libertação”: tinham fechado em 16 de março do ano passado, reabrem 18 meses e meio depois.


Só entra quem tem certificado digital ou teste feito nas anteriores 48 horas que comprove não ter infeção COVID-19.


São raríssimas as pessoas que ficam barradas à porta. Praticamente apenas alguns estrangeiros. Quase toda a população portuguesa com mais de 12 anos está duplamente vacinada.

Em Portugal, tornou-se moda entre os mais novos proclamar a recusa do negacionismo. Quase toda a gente quis ser vacinada.


É assim que Gouveia e Melo, o almirante que liderou o processo de vacinação em Portugal é considerado herói nacional, recebe aplausos por onde passa.


Nas pistas de dança das discotecas, desde a madrugada de sexta-feira, 1 de outubro, há um mar de gente até de manhã em ambiente de alegria, diria mesmo, totalmente eufórico. Como não se via há no e meio.



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