São muitos milhares de pessoas que neste começo de outubro retomaram o prazer de dançar em pé em pistas de dança nas discotecas em Portugal.
As esferas com espelhos voltam a brilhar iluminadas e ao som de ritmos trepidantes, do rock ao samba, da música eletroacústica aos ritmos africanos, kuduro, kizomba e funaná.
Muitas das mais de 500 discotecas de Lisboa, Porto, Albufeira, Portimão, Faro e tantos outros lugares do país estão a chamar a estas primeiras jornadas “as noites da libertação”: tinham fechado em 16 de março do ano passado, reabrem 18 meses e meio depois.
Só entra quem tem certificado digital ou teste feito nas anteriores 48 horas que comprove não ter infeção COVID-19.
São raríssimas as pessoas que ficam barradas à porta. Praticamente apenas alguns estrangeiros. Quase toda a população portuguesa com mais de 12 anos está duplamente vacinada.
Em Portugal, tornou-se moda entre os mais novos proclamar a recusa do negacionismo. Quase toda a gente quis ser vacinada.
É assim que Gouveia e Melo, o almirante que liderou o processo de vacinação em Portugal é considerado herói nacional, recebe aplausos por onde passa.
Nas pistas de dança das discotecas, desde a madrugada de sexta-feira, 1 de outubro, há um mar de gente até de manhã em ambiente de alegria, diria mesmo, totalmente eufórico. Como não se via há no e meio.