Portugal defendeu na tribuna da Assembleia Geral das Nações Unidas que seja o multilateralismo, sempre a orientar as relações internacionais e também defendeu a reforma das Nações Unidas conforme a proposta do secretário-geral Guterres, também a reforma do Conselho de Segurança da ONU com novos membros permanentes: um país africano, o Brasil e a Índia.
Fica assim reforçada, cada vez com mais veemência, agora pela voz do presidente Marcel Rebelo de Sousa, a posição de Portugal que quer ver o Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, como representante permanente da voz em português, para além de significar um dos grandes países do mundo, também a Índia e um país de África, todos como membros permanentes.
Outra mensagem principal do presidente português: o unilateralismo só gera impasses.
Por isso, insiste o presidente português, é preciso que seja a cooperação e o multilateralismo a governar o mundo.
Marcelo Rebelo de Sousa salientou ainda que Portugal “esteve sempre, estará sempre do lado dos consensos que resolvam as crises. Portugal está, tal como a União Europeia, do lado do multilateralismo, das Nações Unidas, da ordem internacional baseada em regras, dos direitos humanos”.