Nascida em Lisboa, Paula Rego, que fez 87 anos este ano, começou a desenhar ainda em criança para aos 17 anos ingressar na Slade School of Fine Art em Londres, onde acabou por radicar-se nos anos 70.
Conhecida e reconhecida nacional e internacionalmente, a pintora abordou temas do universo feminino como o aborto, mas também a violência e o abuso de poder ao nível político, ao longo de uma carreira com décadas de existência pela qual ganhou muitos prémios.
Paula Rego foi considerada pelo Financial Times, entre nomes tais como Nancy Pelosi (presidente da Câmara dos Representantes dos EUA) e Frances Haugen (que revelou os segredos internos da rede social Facebook), como sendo uma das .
O Prémio Turner em 1989, o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso em 2013, ou até a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada em 2004, foram só alguns dos prémios atribuídos à artista considerada por muitos como uma das mais fortes referências da pintura figurativa dos nossos tempos.
Em 2010, recebeu da Rainha Isabel II a Ordem do Império Britânico com o grau de Oficial, pela sua contribuição para as artes. E em 2016, recebeu a Medalha de Honra da Cidade de Lisboa.
Hoje, Portugal e o mundo choram a perda de Paula Rego.
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