Navios de cruzeiro voltam ao porto de Lisboa 16 meses depois, apesar de os números de covid aumentarem em Portugal

Porto de Lisboa

Porto de Lisboa volta a receber nesta segunda-feira, 26 de julho, depois de 16 meses, navios de cruzeiro com turistas. Source: AAP Image/EPA/JOSE SENA GOULAO

Com mais de 60% da população portuguesa vacinada contra a COVID-19, tem início a reabertura dos portos do país aos navios de cruzeiro com turistas, com 25 já agendados para as próximas semanas. Número ainda é muito menor do que a média de 10 cruzeiros por dia no período pré-pandemia


Dezesseis meses depois, os navios paquetes de cruzeiro de turismo vão estar de regresso ao Porto de Lisboa (APL) na segunda-feira. A estreia, neste dia 26, às 9.00, é com o World Navigator, da Mystic Cruises, durante a sua viagem inaugural de 11 dias com saída de Leixões (junto à cidade do Porto)  e escalas em Lisboa, depois Gibraltar, Formentera, Ibiza, Capri e Pireus, na Grécia". É um cruzeiro elo Mediterrâneo.


Há 25 paquetes com marcação para o porto de Lisboa nas próximas semanas, mesmo assim muito longe dos números de 2019, quando Lisboa chegava a receber 10 cruzeiros em cada dia.


Desde meio de março do ano passado, por causa da pandemia SARS-CoV2, os portos portugueses deixaram de receber navios de cruzeiro com turistas.


Agora, começa a reabertura, mas com muita prudência porque a variante Delta do vírus está a ameaçar mesmo quem está vacinado.


Há neste momento em internamento hospitalar pessoas com 40 anos que tinham tomado as duas recomendadas doses de vacina.


Verifica-se que a vacina não impede o contágio, mas tem o grande valor de evitar o desenvolvimento de quadro grave da doença.


É um facto que mais de 60% da população portuguesa já está vacinada, sendo que 95% dos mais de 60 anos, mas a covid continua a causar mortes.

Portugal registrou, nesta sexta-feira, 20 mortes por COVID-19, o valor diário mais alto de vítimas mortais desde 17 de Março. O número semanal de mortes relacionadas com a doença tem vindo a aumentar consecutivamente desde a última semana completa de maio, altura em que foram registados seis óbitos. Entre 3 e 9 de julho, por exemplo, a média semanal de mortes era de 36, valor que subiu na semana seguinte para 51 e, entre o passado sábado e esta sexta-feira para 85.



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