Porquê? Porque Jair Bolsonaro fez saber que já não iria receber o seu homólogo português (que tinha convidado, por escrito), decisão que justificou com o facto de Marcelo Rebelo de Sousa se ter encontrado com o antigo Presidente Lula da Silva em São Paulo.
É da tradição, em visitas ao estrangeiro encontrar-se com ex-presidentes. Nesta visita reuniu-se para além de Lula, com FHC e Michel Temer.
A comitiva portuguesa achou despropositada e nada diplomática a atitude de Bolsonaro mas Marcelo quis passar ao lado, entendeu apontar o que está bem entre Portugal e o Brasil, omitiu o relacionamento presidencial.
“Quem convida para almoçar é que decide se quer almoçar ou não”, disse o presidente de Portugal. “Eu respeito quem convida deixar de convidar pelas razões que queira, por inoportunidade política, pessoal, Eu entendo que há questões políticas. Portugal é aliado da Ucrânia, Brasil não. Agora o almoço é uma questão que não constava no primeiro programa de ida ao Brasil. É possível o almoço, tudo bem. Se não é possível, ninguém morre”, comentou a chefe de estado português.
Como sinal de que entre Portugal e Brasil o coração está no topo, há um coração (o de Pedro I) que vai atravessar o Atlântico para a celebração dos 200 anos da independência do Brasil.
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