São mais de 7 mil os participantes na Conferência dos Oceanos, que decorre em Lisboa, promovida pelas Nações Unidas, estão representantes de praticamente todos os países do mundo, e tudo se encaminha para que na sexta-feira, 1 de julho, dia de fecho da conferência, seja aprovada o que vai ser apresentado como a Declaração de Lisboa sobre os Oceanos.
Espera-se uma “declaração ambiciosa”, que “irá ao encontro do objetivo do desenvolvimento sustentável nº 14 [conservar os oceanos e proteger a vida marinha] e o nº 6 [garantir disponibilidade de água potável e saneamento para todos até 2030]".
A meta de ter 30% dos mares com estatuto de áreas protegidas está a ser subscrita por várias delegações, é uma das expectativas para o texto final.
Para além das sessões plenárias há nesta conferência múltiplas sessões paralelas, discute-se como tratar problemas como o lixo marinho, a pesca excessiva, a acidificação dos oceanos e, muito, tudo o que tem a ver com alterações climáticas.
A guerra na Ucrânia está a fazer recuar, espera-se que temporariamente, muito da ambição relacionada com redução de emissões causadoras de efeito de estufa, isto porque com o corte da energia que era fornecida pela Rússia países que estavam a abandonar o carvão, caso da Alemanha e da França estão apressadamente a reativar as centrais a carvão.
É saudado que a qualidade do transporte público esteja genericamente a melhorar com veículos não contaminantes, designadamente com autocarros elétricos.
O avião tem sido um problema porque o queroseno é muito contaminante e o tráfego aéreo está a evoluir para o maior movimento de sempre.
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