O comunicado da academia diz :
"Fazemos isto não só para nos separar de alguém que não merece o respeito dos seus companheiros, mas também para enviar a mensagem de que a era da ignorância deliberada e da cumplicidade vergonhosa com os comportamentos sexuais de depredadores na nossa indústria acabou".
Mais de dois terços ds 54 membros diretores da Academia de Hollywood votaram a favor da expulsão.
A Academia mostra com isso uma mudança de direção, pois durante anos defendeu que o êxito profissional estava acima dos escândalos, e não tomou atitudes nos casos do comediante Bill Cosby, acusado de abusos sexuaiis, no caso do diretor Roman Polanski, condenado na justiça por ter estuprado uma menina de 13 anos, e no caso do ator e diretor Mel Gibson, que fez declarações contra judeus e agrediu a sua esposa.
O escândalo de Weinstein começou com reportagens investigativas do jornal no dia 5 de outubro e da revista logo depois, revelando os assédios e assaltos sexuais cometidos durante décadas por um dos homens mais poderosos de Hollywood.
Mais de 40 atrizes, modelos e funcionárias das empresas de Weinstein já vieram a público relatar o que sofreram em encontros privados com Weinstein.