É a resposta às cheias em vários locais de Timor-Leste e que provocaram milhares de deslocados, com muitas casas destruídas e danos avultados em infra-estruturas, incluindo pontes e estradas destruídas.
Estão identificados danos significativos em várias escolas e outros edifícios públicos, mas toda a extensão dos estragos ainda está a ser avaliada.
Após três dias de chuva intensa, no domingo, grande parte da cidade de Díli ficou inundada com os leitos das principais ribeiras a transbordar.
Há danos graves em estradas, derrocadas de terra e lama em várias zonas e diques de ribeiras que foram derrubados.
Muita água permanece em várias zonas, incluindo no interior de edifícios públicos, ao mesmo tempo que o serviço de eletricidade continua a ser intermitente.
Os detritos acumulam-se por toda a cidade de Díli, com terra e lama acumulados em lugares como Taibessi ou a estrada ao lado da Ribeira Halilaran – com a ribeira praticamente tapada com terra.
A ponte do seminário menor de Nossa Senhora de Fátima sofreu danos e está em risco de cair. Aliás, várias pontes precisam de intervenção urgente, incluindo a que liga à zona do Hospital Nacional Guido Valadares e as que cruzam a ribeira de Maloa, o Palácio Presidencial, e toda a zona ribeira do rio de Comoro.
No domingo de chuvadas torrenciais, mais de 7 mil pessoas ficaram desalojadas. Entretanto, grande parte dessa população foi alojada temporariamente em onze locais.
Apesar dos esforços do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, das ajudas públicas e do apoio de empresas e cidadãos individuais, perante a emergência e tanta destruição continua a faltar comida e água, para além de materiais para que as pessoas possam recomeçar a construir as suas casas.
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou ao presidente timorense uma mensagem em que afirma ter sido “com profunda consternação e tristeza” que tomou conhecimento dos “trágicos efeitos das inundações que afetaram grande parte da cidade de Díli e provocaram a perda de vidas humanas e danos avultados em infraestruturas, incluindo aquelas essenciais ao combate à Covid-19.
Neste momento difícil, escreve o presidente Marcelo, “os meus pensamentos estão com as vítimas e as suas Famílias, a quem apresento, através de Vossa Excelência em nome do Povo português e no meu próprio, sentidas condolências, bem como os votos de rápida recuperação a todos os feridos.”
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