Ao orientar sobre compras online, a jornalista financeira Michelle Baltazar diz: “É sempre bom ajudar pequenos negócios, mas use sempre o bom senso. Não transfira dinheiro sem ter um comprovante de pagamento, principalmente se for um valor alto. Também se deve checar o histórico do vendedor”.
Ela também afirma que o aumento de crimes cibernéticos deveria fazer com que as pessoas ficassem mais desconfiadas e tomassem cuidados extras ao enviar seus detalhes pessoais e transferir valores.
Por que é importante que um negócio tenha ABN?
A jornalista financeira Michelle Baltazar diz que “ter um ABN significa que o dono da empresa está no mercado por longo prazo”.
Ela diz que infelizmente muitos trazem a falta de profissionalismo para a Austrália e não providenciam a documentação necessária para tocar um negócio legítimo. E diz: “um ABN é muito importante e é gratuito. Você não tem obrigação tributária para começar um negócio, a não ser que ganhe mais de A$10 mil por ano com o seu projeto pessoal. Se você é um fornecedor apaixonado que ganha menos de A$10 mil por ano, ter um ABN não vai te custar nada”.
É possível ter o seu dinheiro de volta?
Michelle Baltazar diz que sim, você pode recuperar o seu dinheiro, e adiciona: “se o fornecedor é local, é mais fácil que você o encontre ou conheça alguém que o conheça”.
Ela enfatiza que se trata do seu dinheiro e que é importante que você cuide de cada dólar que recebe, especialmente durante esse período difícil pelo qual estamos passando.
Michelle recomenda que se fala primeiro com o dono do negócio e que se deixe claro que há um prazo. “O pagamento pode ser feito em prestações, como por exemplo A$50 a cada quinta-feira até que o valor esteja totalmente pago. Eu recomendo que você pegue o seu dinheiro de volta em vez de crédito ou vouchers. Se o fornecedor oferece crédito, não acho que seja bom o suficiente. É preciso ser profissional. Não é bom que o cliente fique em desvantagem”.
Qual deve ser a última tentativa?
Michelle recomenda que se denuncie o vendedor para o administrador do grupo do Facebook ao qual ele pertence.
Segundo Michelle, “temos que pensar grande e em qual é a melhor prática. As pessoas tem que saber que não se pode tolerar negócios que não se portem como deveriam”.
Apesar disso, ela desencoraja que se tome atitudes de exposição pública, nem como um última ‘cartada’, pois se caracteriza como humilhação. E recomenda: “Se você for fazer um post público, faça de forma profissional. Escreva por exemplo ‘Eu preciso falar com você sobre receber meu dinheiro de volta. Por favor me envie uma mensagem privada’”.
