Venerado. A superestrela Messi.
Sendo o futebol o circo romano do nosso tempo, fica explicado o endeusamento.
Ele ganha em 7 minutos o que um professor ganha no salário de um mês. O rendimento dele é proporcional às estratosféricas receitas que gera.
Messi tem hoje 34 anos. Atravessou o Atlântico aos 13, mudou-se da Argentina para a Catalunha e em todos estes 21 anos levou o FC de Barcelona ao topo do mundo.
Este era ano de renovação de contrato, muito querido pelo adeptos do Barcelona e, supostamente, também do futebolista astro máximo. Na quarta-feira terminou férias em Ibiza, regressou a Barcelona com tudo preparado para a renovação do multimilionário contrato.
As remunerações no Barcelona passaram para níveis estratosféricos desde aquele dia de há dois anos em que o brasileiro Neymar foi transferido ara o PSG de emires do Qatar e o Barcelona recebeu 222 milhões de euros.
Entretanto, entrou em vigor, imposto pela Federação Espanhola de Futebol, um protocolo de fair-play financeiro. Ficou imposto um teto máximo para gastos dos clubes de futebol. O Barcelona tinha dividas gigantescas e isso limitou-lhe as possibilidades contratuais.
Ficou a saber-se que o Barcelona estava impedido de pagar a Messi o que estava acordado – ou seja, a rutura, o fim (salvo reviravolta de ultima hora) de uma era, o tempo dourado de Messi no Barcelona.
Uma era com recorde de títulos, individuais para Messi, coletivos para o Barcelona.
Há um ano o PSG ofereceu ao Barcelona 200 milhões de euros por Messi. O Barcelona recusou.
Agora, Messi está na porta de saída sem qualquer recompensa para o Barcelona.
Os adeptos do Barça choram o fim de um tempo épico, temem o colapso do clube.
Sobre Messi, muitas incógnitas. Parece aberto um tempo de loucura no mercado do futebol. Pode haver surpresas. Será que Messi vai para o PSG? E assim M´bappé irá para o Real Madrid? Ou será Cristiano Ronaldo quem também entra nesta dança?
Tudo em aberto.