Notícias da Austrália e do Mundo | SBS em Português | 21 de outubro de 2020

A worker manually inspects syringes of SARS CoV-2 Vaccine for COVID-19 produced by SinoVac at its factory in Beijing.

A worker manually inspects syringes of SARS CoV-2 Vaccine for COVID-19 produced by SinoVac at its factory in Beijing. Source: AAP

Ministério da Saúde anuncio no dia 21/10 que aassinou protocolo de intenções para compra de 46 milhões de doses da vacina Coronavac, que está em desenvolvimento. No dia 22/10 o secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco disse que foi malinterpretado, e que o contrato não é vinculante para compra.


Na quarta-feira (21/10), após reunião virtual com governadores, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da CoronaVac, com o objetivo de ampliar a oferta de vacinação para os brasileiros. O ministério já tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que previa 100 milhões de doses da vacina, e outro acordo com a iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, com mais 40 milhões de doses.

Já em pronunciamento hoje (22/10), o secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, informou que “houve uma interpretação equivocada da fala do ministro da Saúde” e não houve qualquer compromisso com o governo do estado de São Paulo no sentido de aquisição de vacina contra a Covid-19.

“Tratou-se de um protocolo de intenção entre o Ministério da Saúde e o Instituto Butantan, sem caráter vinculante, por se tratar de um grande parceiro do Ministério da Saúde na produção de vacinas para o Programa Nacional de Imunizações [PNI]." 

Estudos em estágio avançado

A vacina experimental Coronavac desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac Biotech entrou em ensaio clínico avançado.

O Instituto Butantan de São Paulo, que está realizando os testes da Fase 3, disse que a vacina de duas doses, chamada CoronaVac, provou ser segura em um estudo que até agora envolveu 9 mil voluntários.

Mas o diretor do Butantan, Dimas Covas, disse que os dados sobre a eficácia da vacina não serão divulgados até que o teste seja concluído com todos os 13 mil voluntários.

O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse que a vacina parece produzir anticorpos protetores. O estado espera obter aprovação regulatória para o CoronaVac até o final do ano.

O presidente Jair Bolsonaro disse que a vacina não será obrigatória.

O Brasil registrou mais de 154 mil mortos e mais de 5 milhões de infectados por Covid 19.

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