Notícias da Austrália e do Mundo | SBS em Português | 10 março 2021

NSW Premier Gladys Berejiklian has received her first dose of the AstraZeneca vaccine.

NSW Premier Gladys Berejiklian has received her first dose of the AstraZeneca vaccine. Source: Getty Images AsiaPac

O programa de vacinação contra a Covid 19 na Austrália caminha a passos lentos e com muitos atrasos. "Isso não é uma corrida. Não somos Estados Unidos ou Reino Unido ou outros países do mundo onde as pessoas estão morrendo nos hospitais," justificou Brendan Murphy, chefe executivo do Ministério da Saúde na Austrália.


O programa de vacinação contra a Covid 19 na Austrália caminha a passos lentos e com muitos atrasos.

Em janeiro, o primeiro-ministro Scott Morrison sugeriu que 4 milhões de australianos seriam vacinados até o final de março.

Com pouco mais de duas semanas até o final do mês, apenas 86 mil pessoas receberam vacinas.

O chefe executivo do Ministério da Saúde, Brendan Murphy, disse que, ao contrário de outros países, a Austrália pode se dar ao luxo de se atrasar para administrar a vacina. 

"Isto não é uma corrida. Não temos pressa na Austrália. Estamos fazendo tudo da maneira mais rápida, cuidadosa e segura possível. Isso não é uma corrida. Não somos Estados Unidos ou Reino Unido ou outros países do mundo onde as pessoas estão morrendo nos hospitais. Podemos esperar, configurar nossos sistemas, fazer tudo com com segurança e cuidado."
A governadora de New South Wales, Gladys Berejiklian recebeu a primeira dose da vacina AstraZeneca contra a COVID-19. Berejiklian, o Ministro da Saúde Brad Hazzard e a Diretora de Saúde Kerry Chant também receberam sua primeira dose nesta quarta-feira (10) no Hospital St George em Sydney.

NSW registrou seu 52º dia consecutivo sem nenhum caso de COVID-19 transmitido localmente nas 24 horas. Cinco casos foram registrados em quarentena de hotel.

Também no noticiário de hoje: 

  • O primeiro-ministro Scott Morrison voltou a defender o procurador-geral Christian Porter, que foi acusado de estupro.
  • Presidente Jair Bolsonaro responde à anulação das condenações do ex-presidente Lula na Operação Lava Jato
  • Pandemia agrava violência contra as populações mais vulneráveis no Brasil.
  • Uma usina termoelétrica movida a carvão que fornece 22% da energia elétrica no estado de Victoria será fechada quatro anos antes do previsto.
  • O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo Sousa foi empossado para seu segundo mandato e fez um discurso otimista após um ano de pandemia.
  • Alan Joyce, presidente executivo da companhia aérea australiana Qantas, disse que turistas e estudantes internacionais vão abandonar a Austrália se as fronteiras permanecerem fechadas como forma de proteção contra a Covid19.
  • Uma em cada três mulheres já foi vítima de violência física ou sexual por seus parceiros, números provavelmente inferiores à real extensão do problema, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
  • A professora australiana Kylie Moore-Gilbert, que foi presa no Irã por pouco mais de dois anos, diz que sofreu tortura psicológica.
  • O chefe médico na Inglaterra alertou para um aumento nos casos de COVID-19 e mortes quando as restrições forem relaxadas no mês que vem.
  • A Rússia assinou um acordo para produzir 10 milhões de doses da vacina Sputinik na Itália.
  • O Palácio de Buckingham finalmente quebrou o silêncio e divulgou um comunicado dizendo que as questões levantadas pelo Príncipe Harry e Meghan Markle durante entrevista com Oprah Winfrey são "preocupantes" e que, embora algumas lembranças dos fatos possam variar, elas são levadas muito a sério e serão discutidas pela família em privado.
  • O governador de Victoria, Daniel Andrews permanecerá na UTI por alguns dias após cair de costas de uma escada molhada e quebrar várias costelas.
  • A líder da oposição na Nova Zelândia, Judith Collins, está pedindo uma bolha de viagens trans-Tasmania que permitirá que australianos viajem para a Nova Zelândia.
  • O governo do Japão decidiu sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Tóquio sem espectadores estrangeiros devido ao surto da COVID-19.
  • Pandemia pode levar mais de 10 milhões de meninas a casarem mais cedo. 

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