Ministro Christian Porter nega acusação de estupro: 'Isso nunca aconteceu'

Attorney-General Christian Porter.

Attorney-General Christian Porter. Source: AAP

O Procurador-Geral e Ministro da Indústria do governo Morrison, Christian Porter, negou a acusação de estupro de uma mulher que se suicidou em junho de 2020 e que em carta disse ter sido violentamente estuprada pelo ministro em 1988.


A polícia de New South Wales encerrou a investigação sobre a alegação de uma mulher que se suicidou em junho de 2020 e que em carta disse ter sido violentamente estuprada pelo ministro em 1988.

Porter nega ter qualquer conhecimento da acusação. “Não sabia sobre isso até a semana passada. Em novembro 2020 ouvi alguns rumores. Nunca fui contactado por ninguém”

'Não vou renunciar', diz o Ministro. 'Isso não aconteceu'.

Ele disse que conheceu a mulher quando participou de uma competição de debates juntos, quando ela tinha 16 anos e ele 17, mas nega que as acusações contidas na carta sejam verdadeiras.

Aqui as principais declarações da coletiva de imprensa dada agora há pouco.

“Nada nas alegações que foram publicadas aconteceram”

"Embora eu tenha seguido as regras e permanecido em silêncio, fui sujeito às mais violentas, intensas e desenfreadas acusações de que me lembro na política australiana moderna", disse Porter.

"Tudo isso aconteceu, e nunca fui contatado por ninguém. Ninguém me deu detalhes."

Porter abriu a coletiva com uma declaração. “Eu só queria começar dizendo algo aos pais que estão de luto pela perda de sua filha adulta. Eu só a conheci por um breve período. Nos conhecemos em concursos de debates, quando éramos adolescentes há cerca de 33 anos, eu tinha 17 anos e acho que ela tinha 16 anos ”, disse.

“E ao perder essa pessoa, sua filha, vocês sofreram uma perda terrível.

"Vocês não mereciam a politização das circunstâncias da morte de sua filha na semana passada. Tenho pensado muito sobre as implicações para vocês e do que sinto que preciso dizer hoje.

“Mas espero que vocês entendam que o que está sendo alegado não aconteceu. Devo dizer isso publicamente. ”

A suposta vítima, que também não foi citada pela mídia em respeito a sua família, suicidou-se em junho do ano passado, mas preparou um comunicado detalhando as alegações antes de sua morte.


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