Filipe Duarte Santos, professor catedrático na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, autoridade portuguesa nos temas do clima e da sustentabilidade, presidente da Comissão Nacional para o Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, afirma nesta entrevista à SBS que estes anômalos fenômenos extremos são consequência das alterações climáticas.
A humanidade precisa cada vez mais de energia, ela é necessária, estamos a consumi-la cada vez mais – mas é energia carbonizada.
Precisamos fazer a transição para a energia descarbonizada. É uma transição cara, mas vital.
É um tema que vai estar em foco na próxima COP, Conferência Mundial da ONU para tratar da emergência climática. Esta próxima é a COP29, realizada em Baku, no Azerbaidjão, e as movimentações em curso sugerem não haver grande esperança de avanços positivos tão necessários.
Em contrapartida, há esperança em volta da COP30 que o Brasil vai organizar no ano que vem em terra amazônica.
Por agora e nos tempos próximos, o excesso de energia carbonizada na atmosfera vai continuar a confrontar-nos com fenômenos meteorológicos extremos, cada vez mais intensos e mais frequentes.
A explicação do investigador Prof. Filipe Duarte Santos.
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