A paranaense Júlia Soares é tratada pela técnica ucraniana Iryna Ilyashenko como uma futura campeã, talvez a sucessora de Rebeca Andrade.
Na primeira vez que participou de Jogos Olímpicos, Júlia chegou na final da trave, lançou um movimento com o nome dela (Soares1) e ainda se apresentou no solo, com o público aplaudindo e marcando o ritmo da apresentação.
Em comum com Rebeca, Júlia tem origem humilde. A mãe saiu de secretário em um serviço público que ganhava um salário mínimo, e foi trabalhar como empregada doméstica para ter flexibilidade de levar as filhas para os treinos, enquanto o pai trabalhava durante a semana e finais de semana para levantarem os recursos para uniformes e materiais esportivos.
Como Júlia mesmo disse em entrevista depois das finais no indivídual da trave, onde ficou em sétimo lugar: “O mundo que me espere”.
PARIS, FRANÇA - 7 DE AGOSTO: A medalhista de bronze da equipe feminina de ginástica artística do Brasil, Julia Soares, posa para um retrato no décimo segundo dia dos Jogos Olímpicos Paris 2024 no Parque dos Campeões do Trocadero em 7 de agosto de 2024 em Paris, França. (Foto de Thibaud Moritz - Pool /Getty Images) Credit: Pool/Getty Images
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