Depois do descanso aos domingos, a que se juntou depois no século XX o sábado, Pedro Gomes, economista português a residir em Inglaterra, defende que chegou o momento de incluir a sexta-feira. A introdução da semana de trabalho de quatro dias, confia, está facilitada pela pandemia.
A proposta de Pedro Gomes é sobre a coordenação das atividades que desenvolvemos ao longo da semana em quatro dias — de segunda a quinta-feira — na banca, universidades, mercado bolsistas, escritórios e coordenar a atividade que existe ao fim-de-semana entre sexta e domingo.
Há atividades económicas que ocorrem continuamente na economia, como os hospitais ou os hotéis, e que vão continuar a ser sete dias. Mas a semana tradicional seria só de quatro dias.
“Quatro a seis anos”, estima, seria o suficiente para as empresas, as famílias e o Estado “se adaptarem a esta nova forma de organizar a economia”.
Gomes acredita que os Estados Unidos poderão ser o primeiro país a dar esse passo, e antevê que na União Europeia seria necessário um pouco mais de tempo.
Professor de Economia em Birkbeck, na Universidade de Londres, sublinha que não há um “fato à medida” para a aplicação da semana de quatro dias, podendo resultar de vários factores conjugados, como ganhos de produtividade e uma menor redução de salário.
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