A presidente da Comissão Europeia, o primeiro-ministro, o governo e o presidente de Portugal surgiram em total sintonia nas reuniões que trouxeram Ursula von der Leyen à Lisboa.
Na qualidade de líder europeia, ela veio para elogiar o modo como Portugal tem respondido aos diferentes efeitos da pandemia e conhecer o plano português para rentabilizar em reformas e melhoramentos no país os extraordinários pacotes de apoio que a União Europeia proporciona a Portugal em resposta à crise.
Ao todo, nesta década, são 58 mil milhões de euros, dos quais 13 mil milhões a fundo perdido.
O primeiro-ministro português, o socialista António Costa, dá prioridade a estes fundos que não têm de ser devolvidos, a não ser em realizações feitas para melhoramento do país.
Um dos grandes focos de investimento é na saúde, com vasto investimento no equipamento humano e técnico em centros de saúde e unidades de saúde familiar, como alternativa aos hospitais.
Também investimento em infra-estruturas de valorização do desertificado interior do país, com melhoramento das ligações ferroviárias com a Europa.
Outro eixo prioritário é o desenvolvimento da investigação científica, a par da qualificação de recursos humanos.
Também no plano grande investimento na habitação social, com a ambição de que toda a gente possa ter habitação digna.
O governo português compromete-se, entretanto, a garantir apoio financeiro a todas as pessoas que perderam rendimentos e postos de trabalho por efeito da crise resultante da pandemia.
Em suma, o governo português tenta que a crise em curso seja uma oportunidade para melhorar o futuro, e tem o apoio da Comissão Europeia.