Notícias da Austrália e do Mundo | 13 de fevereiro de 2022 | SBS Portuguese

Russia's President Vladimir Putin (L) shakes hands with Brazil's President Jair Bolsonaro

Péssima hora: o presidente Jair Bolsonaro foi criticado por ter anunciado a visita em meio à crise entre a Rússia e Ucrânia e a iminência de uma guerra. Source: AFP/Getty Images

O Kremlin pediu que o presidente brasileiro Jair Bolsonaro faça cinco testes de Covid antes de se encontrar com Vladimir Putin. Bolsonaro anunciou que vai com uma comitiva à Moscou tratar de assuntos que interessam ao Brasil. Acompanhe as principais notícias da Austrália e do mundo da Rádio SBS para este domingo 13 de fevereiro.


Em um de seus boletins ao vivo nas redes sociais, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro disse que ele e alguns de seus ministros vão à Rússia se encontrar com o presidente Vladimir Putin. Na pauta de discussão, temas ligados à energia, defesa e agricultura. Na mensagem, Bolsonaro afirmou que o Brasil depende de fertilizantes produzidos na Rússia.

Bolsonaro embarca para Moscou, nesta segunda-feira, 14, em meio à escalada de tensão entre a Rússia e a Ucrânia, e deve se encontrar com o presidente Vladimir Putin na quarta, 16.

De acordo com documentos que a BBC News Brasil teve acesso, o governo da Rússia pediu que o presidente brasileiro e sua comitiva se submetam a um rígido controle sanitário para se aproximar do presidente russo, Vladimir Putin.
Russia's President Vladimir Putin (L) shakes hands with Brazil's President Jair Bolsonaro
Péssima hora: o presidente Jair Bolsonaro foi muito criticado por ter anunciado a visita em meio à crise entre a Rússia e Ucrânia e a iminência de uma guerra. Source: AFP/Getty Images

Bolsonaro e os membros da comitiva brasileira teriam que fazer até cinco exames do tipo PCR, de detecção para Covid 19 em laboratório.

O presidente francês, Emmanuel Macron, recusou o mesmo pedido quando se encontrou com o presidente russo semana passada. 

Segundo duas fontes da comitiva de Macron à agência Reuters, o presidente francês não fez os testes porque não quis que a Rússia tivesse acesso ao seu DNA.

Por isso, o chefe de Estado francês foi mantido à distância do líder russo durante longas conversas sobre a crise na Ucrânia em Moscou.

Muitas fotos foram divulgads dos dois sempre distantes mesmo na mesa de negociações. O motivo então seria a recusa de Macron de fazer teste de PCR para Covid na Rússia.
Enquanto isso, diante da ameaça de uma invasão russa na Ucrânia o primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, orientou funcionários da Embaixada australiana em Kiev a deixarem o local e suspendeu temporariamente as operações na Embaixada.

Australianos foram orientados a deixarem o país.  

Também no noticiário de hoje

  • Victoria registrou hoje 18 mortes por Covid19 e 7.223 novas infecções.  Nova Gales do Sul registrou 6.686 novos casos adquiridos localmente e 22 mortes.
  • O governo de Domenic Perrotet perdeu o assento de Bega em Nova Gales do Sul em uma das quatro eleições realizadas no estado. O resultado coloca o governo da coalisão ainda mais na minoria no parlamento.
  • Manifestantes anti vacina entraram no quarto dia de ocupação dos gramados em frente ao Parlamento da Nova Zelândia, enquanto os números de casos de COVID-19 continuam atingindo níveis recordes para o país.
  • A polícia portuguesa prendeu um estudante que planejava um atentado na Faculdade de Ciências de Lisboa. O jovem de 18 anos é estudante de engenharia e tem nacionalidade portuguesa.
  • A Amazônia, maior floresta tropical do mundo, teve recorde de alertas de desmatamento em janeiro de 2022. Foi o pior janeiro desde 2016, quando começou o monitoramento.
  • Mulheres vivendo à beira do Rio Amazonas poderão fazer testes de prevenção e de detecção do câncer de mama.  A agência da ONU instalou dois novos equipamentos de mamografia em dois navios da Marinha que vão percorrer o rio e atender às populações ribeirinhas.  




Share