A equipa do Victory de Melbourne ao contratar o futebolista Nani apostou num jogador que é um líder em campo, um organizador de jogo com arte para fazer golos de belo efeito.
Os treinadores destacam nele a grande humildade e sentido de equipa.
Aos 35 anos já não tem o fulgor que tinha há 5 anos quando foi campeão europeu com a seleção portuguesa, mas é ainda mais forte em sentido tático e visão de jogo.
Nani jogou 112 vezes pela seleção portuguesa, notabilizou-se no Sporting e teve o seu período mais produtivo da carreira ao serviço do inglês Manchester United (2007/14), pelo qual conquistou quatro títulos da Premier League, nestas duas etapas sempre ao lado de Cristiano Ronaldo.
Jogou depois, sempre como titular, no Valencia, na Lazio, no Orlando City no Fenerbahçe e no Veneza.
O site da Federação Portuguesa de Futebol conta-nos a história dele:
Filho de cabo-verdianos, Nani, aliás Luís Carlos cresceu no bairro de Santa Filomena, na Amadora, arredores d Lisboa.
O pai, Domingos, partiu, um dia, de férias para Cabo Verde e não regressou. A mãe, Maria do Céu, buscou na Holanda um futuro melhor.
Nani encontrou refúgio nos braços da tia Antónia, e agarrou-se a duas paixões: a capoeira e o futebol.
A bola, aquele objeto que não largava nem quando chegava a hora de dormir superaram a arte marcial, e colocaram-no, aos 9 anos, no Real SC Massamá. Superou a adversidade dos oito quilómetros a percorrer a pé para se poder treinar pelo sonho de seguir os trilhos do ídolo Luís Figo.
Chegou tarde – perto dos 17 anos – ao Sporting, mas a tempo de fazer eclodir o seu futebol fantasista e pleno de velocidade, agilidade e aceleração, que desaguou, à semelhança de Cristiano Ronaldo, no Manchester United, onde conquistou todos os troféus coletivos com que um dia sonhara.
Uma nota essencial no perfil: é pessoa solidária. Com os recursos que o futebol lhe tem dado ele cuida o bem estar da família e amigos.
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