A meditação e a atenção plena (ou mindfulness) são com frequência usadas em práticas espirituais e religiosas para acalmar a mente e reduzir o stress.
Seria esse o segredo de se manter longe dos médicos e para se viver uma vida saudável?
Por centenas de anos, o Tai Chi, a prática chinesa de se exercitar lentamente, é com frequência descrita como “meditação em movimento”.
foi apresentada a esse tipo de exercicio há 30 anos. Ela foi ensinada pelo seu mestre que continuou praticando e ensinando Tai Chi até o fim de sua vida.
“Ele tinha 93 anos e era muito flexível e saudável e com uma mente limpa, livre de preocupações. Então eu decidi que eu ia viver uma vida mais saudável pois meu pai morreu de uma vida pouco saudável, e eu queria me sentir com saúde e em forma como meu mestre Chen,” disse Chunmei.
Um estudo da Universidade de Harvard mostrou que a mente se perde em pensamentos e preocupações por 47% do tempo que as pessoas estão acordadas.
Yang ensina Tai Chi para estudantes de todas as idades – muitos em seus 90 anos e dois centenários.
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Pesquisas mostram que a meditação em movimento beneficia o corpo e a mente
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A meditação pode prevenir quedas, artrite, melhorar a memória e adiar a chegada da demência e da doença de Alzheimer.
"Pode reduzir o stress, ansiedade e depressão, porque acalma e deixa a pessoa de bom humor, melhora também a postura, o equilíbrio, então quando temos uma boa postura o ‘chi’ (energia) corre por nosso corpo, prevenindo doenças e melhorando a nossa força muscular," diz Yang.
Ele diz que nao é imune a sentimentos de raiva, inveja ou desejo depois de todos esses anos de prática.
Mas ele vê a meditação como uma maneira de treinar a mente para enfrentar tempos difíceis como viver com uma doença ou se preparar para a morte sem sentir medo.
"Essa é uma chance de preparar a mente para tempos mais dificies. Se você estudou sobre essas coisas e meditou, então quando sentir dor, vai conseguir lidar com isso de maneira muito mais fácil. Se não se preparou, de repente estará sentindo uma dor profunda, e daí vai ser bem mais dificl para meditar," diz Karma Phuntsok.
Brayden Zeer gerencia o em Perth, uma organização que aborda meditação cientificamente.
Ele pratica há 15 anos e explica que meditar exige atenção. Exige que a pessoa mude o jeito de pensar ‘automatizado’ e ‘reativo’ para um processo mais consciente e direcionado para que assim o pensamento possa ser aplicado à gratidão ou a um problema que a pessoa esteja passando.
“Em nossos cérebros, na verdade, a matéria cinzenta cresce em algo chamado 'córtex pré-frontal', que é a frente do cérebro e é a área onde nossa personalidade vive, nossos valores vivem, onde estão nossos objetivos. E a meditação realmente provou aumentar a densidade naquela área do cérebro, o que nos ajuda a se auto-regular. Então, quando estamos ficando estressados ou ansiosos, isso fortalece nossa capacidade de parar, tomar uma decisão. Essa decisão pode ser respirar ou respirar fundo e devagar ou fechar os olhos por um momento e depois continuar de uma forma mais alinhada, como queremos estar no mundo,” diz Brayden Zeer.
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