O governo de Queensland emitiu um alerta de "alto risco" para três locais em Brisbane depois que uma médica do Hospital Princesa Alexandra testou positivo para a COVID-19.
A médica junior teve contato com dois casos positivos de COVID-19, que eram viajantes vindos do exterior, na manhã de quarta-feira. Ela ainda estava em período contagioso enquanto estava na comunidade na tarde de quinta-feira.
A médica desenvolveu sintomas na sexta-feira de manhã e fez o teste imediatamente, retornando um resultado positivo na mesma noite.
Desde então, as autoridades pediram a todos os que frequentaram o Morning After Cafe em West End, o Corporate Box Gym em Greenslopes e o Stones Corner Hotel em determinados horários no dia 11 de março que se isolassem imediatamente e fizessem o teste.
Hospitais, centros de atendimento a idosos e deficientes físicos ficarão fechados nas próximas 72 horas.
A governadora de Queensland, Annastacia Palaszczuk, disse que havia um período muito curto de tempo em que a médica estava infecciosa na comunidade.
"Tivemos uma resposta muito rápida à situação. As próximas 72 horas são muito críticas para ver se houve alguma propagação", disse ela durante uma coletiva de imprensa na manhã de sábado.
Os dois pacientes tratados pela médica estavam infectados com a variante do Reino Unido do coronavírus e espera-se que a médica também tenha contraído a mesma variante.
O Hospital Princesa Alexandra permanece fechado e as visitas aos hospitais, centros de atendimento a idosos e deficientes físicos foram interrompidas na área metropolitana de Brisbane.
Pacientes atendidos em qualquer hospital na grande Brisbane serão obrigados a usar máscara.
Com o bloqueio, todas as visitas não essenciais aos pacientes não serão permitidas.
O Departamento de Emergência do Hospital Princesa Alexandra permanecerá aberto, mas as pessoas foram solicitadas a receber atendimento em outros hospitais ou em um médico de família, se possível.
As consultas ambulatoriais não urgentes e as cirurgias eletivas serão adiadas.
As autoridades disseram que metade dos profissionais de saúde que interagem com pacientes positivos para a COVID-19 foram vacinados até agora, mas que a médica em questão não recebeu sua primeira dose da vacina.
"Estamos apenas na terceira semana do lançamento da campanha vacinação. Por isso, o risco de disseminação da COVID ainda é muito real", disse a ministra da Saúde, Yvette D'Ath.
