Fabrício Claudino da Silva tinha se declarado culpado da acusação de filmar e divulgar vídeos íntimos sem o consentimento do ex-namorado. Mas em audiência no reverteu sua confissão e se declarou inocente.
O ex-comissário de bordo de 32 anos se apresentou ao Tribunal Local Central de Sydney falando do Centro de Detenção de Villawood no dia 2 dezembro, reportou a ABC News.
Fabrício está enfrentando uma série de acusações consideradas como de 'vingança pornográfica' depois de .
Resumo da notícia
- Fabricio Claudino da Silva tinha se declarado culpado, mas mudou para inocente dizendo que seu ex-namorado sabia da divulgação de vídeos íntimos dos dois
- Ele se apresentou ao tribunal local via videoconferência do Centro de Detenção de Villawood, onde está preso
- Fabricio diz que quer voltar ao Brasil para cuidar de sua mãe, que está doente
"Admito que filmei imagens íntimas [da suposta vítima] e distribuí as imagens íntimas, mas o fiz com [seu] consentimento", disse ele.
Fabricio foi preso pela primeira vez em setembro de 2019, e solto sob fiança. Ele voltou para a prisão cinco meses depois por violar suas condições de liberdade condicional, acusado de se filmar na varanda de seu apartamento em frente a uma escola que estava fechada.
Só então a polícia apreendeu o telefone da suposta vítima para analisar as mensagens no Whatsapp trocadas entre os dois.
Segundo documentos apresentados no tribunal, o brasileiro disse que achou que ao se declarar culpado retornaria o mais rápido possível ao Brasil para cuidar de sua mãe que luta contra o câncer.
"Eu sou o único apoio financeiro que ela teve desde que eu tinha 18 anos - ela é minha prioridade no momento," disse ele.
Claudino da Silva contratou um novo advogado, Alex Maroulis, em agosto.
Alex Maroulis disse que esforços estão em andamento para recuperar uma conversa sobre o OnlyFans entre seu cliente e seu ex-namorado.
"Com o consentimento [da suposta vítima], postei no site 'OnlyFans' material sexualmente explícito sobre nós e não mostrei [seu] rosto em nenhuma das imagens que postei no OnlyFans," disse.
Sem poder trabalhar legalmente na Austrália, Fabricio Claudino da Silva disse que o OnlyFans era uma forma de ganhar dinheiro para que ele pudesse voltar para casa, no Brasil.
A suposta vítima nega ter consentido que os vídeos se tornassem públicos.
Claudino da Silva continua atrás das grades no Centro de Detenção Villawood, mas seu caso retorna ao tribunal nas próximas semanas, .