A autoridade meteorológica portuguesa, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), comunica que 66% do país encontra-se em seca extrema e 33% em seca severa.
Além das medidas de curto prazo, associadas a fecho de fontanários, limitações de uso de água na agricultura, restrições de rega de espaços verdes e restrições na produção hidroelétrica, o ministro do Ambiente relembrou as medidas estruturais associadas à reutilização de águas residuais tratadas, nomeadamente no Algarve.
Para enfrentar o problema da falta de água no futuro, associado às alterações climáticas, o Plano de Eficiência Hídrica do Algarve prevê 200 milhões do Programa de recuperação e Resiliência para projetos de reutilização de águas residuais e duma dessalinizadora.
Um plano semelhante adaptado ao Alentejo deverá estar concluído até julho e será elaborado um terceiro para a região do Tejo e Oeste. São ações para enfrentar "de forma mais resiliente” o problema da seca em Portugal, defendeu o ministro do Ambiente.
Há casos como o da barragem da Bravura, no Algarve, que está com apenas 14% da sua capacidade normal. Nesta e em outras 7 das 44 barragens principais em Portugal o uso está a ser exclusivamente para abastecimento público. Estão a ser cuidados furos para rega agrícola e abeberamento de animais.
Com o verão do hemisfério norte agora a começar, anunciam-se meses de difícil escassez hídrica.
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