O Uluru – também conhecido como Ayers Rock – vai estar fechado aos alpinistas e fãs de escaladas no dia 26 de outubro.
À medida que o prazo se aproxima, as autoridades dizem que houve um influxo de visitantes que está causando problemas, as acomodações estão lotadas e turistas estão fazendo acampamentos ilegais na beira da estrada ou em propriedades particulares. A quantidade de lixo gerada pela movimentação turística também foi apontada como ‘fora de controle’.
Uluru é um local sagrado para os povos indígenas de Anangu, os donos tradicionais da área onde o parque foi erguido. Há anos os povos de Anangu expressam sua preocupação com o que dizem ser a falta de respeito dos turistas à rocha e seu significado cultural e espiritual.
Localizado no Parque Nacional e Patrimônio Mundial da UNESCO, Uluru-Kata Tjuta, o local é uma visita obrigatória para os turistas, graças à sua paisagem de tirar o fôlego e à imensa rocha vermelha no meio do parque, um dos principais cartões postais da Austrália.
No entanto, administradores do parque argumentam que a rocha está sendo danificada pelo grande número de visitantes que fazem a escalada.
Em 2017, o conselho de administração do Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta tomou a decisão de fechar a rocha aos alpinistas, embora o parque permaneça aberto, o que significa que o local e arredores ainda são acessíveis para exploradores.
O conselho havia estabelecido uma série de condições pré-proibição a serem cumpridas pelas autoridades de turismo que foram alcançadas com sucesso, como a criação de experiências alternativas para os milhares de visitantes.
As autoridades do parque disseram que não acreditam que as novas regras causem uma queda significativa no número de visitantes.