O assassinato de Marielle Franco virou palco de batalha ideológica entre brasileiros nas redes sociais, dentro do Brasil e no exterior, com fake news e difamação.
A desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, fez calúnias nas redes sociais contra Marielle Franco, dizendo que ela tinha engajamento com bandidos e que era um cadáver comum, e o PSOL a está processando junto ao Conselho Nacional de Justiça.
A desembargadora disse que nunca tinha ouvido falar de Marielle Franco antes e que as suas informações vinham do texto de uma amiga no WhatsAAp.
Alberto Fraga, deputado federal do DEM-DF, atacou Marielle Franco com notícias falsas no Twitter: de que era namorada de bandidos e com ligações com organizações criminosas - todas informações falsas.
Questionado por jornalistas, Alberto Fraga disse que recebeu as informações pelas redes sociais e que não apurou a veracidade do conteúdo, mas que não se arrependia da postagem.
Ele rapidamente apagou o seu tuíte.
O Twitter registrou mais de meio milhao de menções nas primeiras 19 horas após a morte de Marielle Franco.
O PSOL afirma que vai processar quem acusa a vereadora sem provas.
O jurídico do PSOL está pedindo que postagens, tuítes e outras manifestações difamando Marielle Franco sejam repassados ao partido.A Polícia Federal informou que foi instaurado inquérito no âmbito da Polícia Federal para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo o seu uso na assassinato da vereadora Marielle Franco.
Source: Twitter
Atos no Brasil e em outros países homenageiam a vereadora e pedem punição.
Brasileiros na Austrália se unem no luto pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do seu motorista Anderson Pedro Gomes com eventos ontem e hoje, em Brisbane, e hoje e amanhã em Melbourne, Sydney e Adelaide.