O surto do coronavírus em Sydney chegou a 70 casos depois que 30 pessoas testaram positivo na noite passada.
A governadora Gladys Berejiklian disse que apesar de os números serem mais altos do que ontem não há evidências de que o surto teria saído da região das Praias do Norte (Northern Beaches).
Berejiklian anunciou mais restrições da Covid e baniu aglomeração de mais de dez pessoas nas residências de toda a cidade de Sydney, Blue Mountains e Central Coast. Essa medida fica em vigor até quarta à meia noite.
A governadora também informou que:
- 28 mil testes foram realizados nas últimas 24 horas
- 30 casos de infectados desde 8 da noite de sábado, 28 deles ligados ao surto de Avalon, levando o toal para 70
- Todos em Sydney devem usar máscaras até pelo menos quarta à meia noite
- Governo pede para as pessoas não se aglomerarem, dançar e cantar em grupos. "Assistam o vídeo das pessoas dançando e cantando no Avalon RSL, uma daquelas pessoas estava contaminada,” diz secretário da Saúde, Brad Hazzard.
- "Última coisa que queríamos era fazer isso mas estamos no meio de uma pandemia", disse a Governadora de NSW, Gladys Berejiklian. Ela disse ainda que a fonte do surto, ou o paciente zero, ainda não foi descoberto.
Todos os estados australianos estão fechando as portas para pessoas vindas de Sydney.
Daniel Andrews, governador de Victoria, decretou a cidade como zona vermelha, fechou as divisas e diz que moradores de Victoria tem até amanhã (21) à meia noite para retornar ao estado ou poderão entrar em quarentena de hotel obrigatória paga por eles.
Também no boletim de hoje
- Moradores das praias da região norte de Sydney apóiam as medidas restritivas.
- As infecções globais por coronavírus ultrapassaram a marca dos 75 milhões de casos.
- Cinco pessoas tiveram reações alérgicas à vacina da Pfizer Biontech nos Estados Unidos.
- Médica brasileira entre as primeiras a tomar a vacina da Pfizer nos Estados Unidos, doutora Priscila Barreto, disse que não teve reação alérgica e que é importante que a maior parte da população tome a vacina.
- O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, disse novamente que não vai tomar a vacina COVID-19. Ele alegou razões sem fundamento científco.
- Os jovens portugueses preferem passar o Natal em família e concordam com o toque de recolher imposto pelo governo para a passagem de ano.
- O Reino Unido ultrapassou 2 milhões de infetados e 67 mil mortes. Boris Johnson anunciou o 'cancelamento' das festividades de Natal em Londres.
- A China anunciou seus planos de vacinar grupos de alto risco durante o inverno e a primavera, antes de disponibilizar a vacina ao público em geral.
- A tradicional corrida de iates de Sydney a Hobart foi cancelada pela primeira vez em sua história.