Julião iniciou a sua carreira nos anos 70, conjugando várias artes, desde a pintura, desenho, escultura, fotografia, vídeo e som. As suas obras interdisciplinares podem ser vistas na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, na Fundação de Serralves, no Porto, mas também em museus internacionais como o Guggenheim de Nova Iorque (EUA) ou o Tate Modern (Reino Unido).
Julião Sarmento era o mais internacional dos artistas portugueses.
Julião Sarmento experimentou tudo: do filme à pintura, do som à escultura, passando pela fotografia, o desenho, o objeto, a instalação ou a performance. E, no entanto, mesmo no interior dessa diversidade a grande maioria das obras eram imediatamente reconhecidas como suas. Para isso contribui a permanência de um conjunto de obsessões. A primeira delas é, sem dúvida, a dimensão erótica que Sarmento trata como um jogo de sombras permanente.
Julião Sarmento é o artista que várias vezes representou Portugal na Bienal de Veneza. O seu trabalho multifacetado também passou por grandes exposições internacionais, desde a Documenta em Kassel, à Bienal de Paris, de Veneza, e de São Paulo.
Julião Sarmento deixa uma obra que está espalhada e representada em muitas coleções públicas e privadas na Europa, América e Japão.
Como escreve sobre Julião Sarmento o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa: Dele lembraremos a modernidade provocante das sucessivas séries, muitas delas à volta da figura feminina, da palavra literária ou do cinema; o seu alinhamento com o novo e o vibrante; a sua presença ímpar no nosso tempo e no nosso imaginário, que nos ajudou a ser deste tempo e a imaginá-lo.
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