O visto 489 é para os imigrantes qualificados que querem trabalhar em várias áreas regionais da Austrália.
Candidatos de várias partes do mundo (Irão, Paquistão, India, entre outros) fizeram um apelo ao governo australiano para acabar com a incerteza e permitir que muitos deles se reúnam com seus entes queridos na Austrália.
Em 2019, quinze mil pessoas (incluindo, com certeza, muitos portugueses e brasileiros) solicitaram um visto 489 com a esperança de fazer da Austrália a sua casa.
E com a escassez de mão de obra, os candidatos estavam naturalmente esperançosos.
O site do governo australiano disse na época que os tempos de espera eram de cerca de oito meses.
Confiantes de que tudo se resolveria rapidamente, os candidatos pagaram a taxa de $4.000 e mantiveram-se firmes na sua decisão.
Muitos deixaram os seus empregos, venderam as suas casas de família e basearam o seu plano de futuro financeiro na expectativa de que estariam a caminho da Austrália em menos de um ano.
Muitos, claro, também estavam ansiosos para se reunir com os seus entes queridos - pais, filhos, maridos e esposas - que já estavam na Austrália.
Entretanto, a pandemia fechou as fronteiras australianas e literalmente arrasou com a esperança de muitos requerentes deste visto de entrar no país, nem que fosse temporariamente.
Mas três anos após o pedido, com as fronteiras reabertas, estes imigrantes dizem não apenas que podem ajudar a resolver a escassez de mão de obra, mas, fundamentalmente, que estão desesperadamente à espera para ver as suas famílias.
Segundo a SBS News apurou, mais de 3.500 candidatos de 2019 ainda aguardam a aprovação dos seus vistos.
Um porta-voz do Departamento de Assuntos Internos disse à SBS News que o governo está "comprometido em apoiar a recuperação económica da Austrália, abordando a escassez crítica de habilidades e as lacunas da força de trabalho, apoiando a indústria no sentido de atrair e reter portadores de vistos qualificados".
O governo está também a considerar uma série de medidas destinadas a abordar as habilidades imediatas e emergentes e as lacunas de trabalho que a Austrália está a enfrentar, incluindo a investigação de oportunidades para melhorar as configurações de políticas de migração qualificadas.
, Acrescenta o mesmo porta-voz do governo.
Até lá, todas estas famílias, entre elas portuguesas e brasileiras, terão que esperar da melhor forma que lhes for possível.
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