O secretário Leonardo Gorgulho destacou que as embaixadas que estão em regime de plantão em outros países para atender os cidadãos brasileiros que necessitem de assistência. São elas: embaixada do Brasil em Varsóvia, Minsk, Bratislava e Moscou.
A orientação do Itamaraty aos brasileiros que residem em Kiev é que eles permaneçam em casa e aguardem novas orientações da embaixada.
Segundo a Embaixada, a recomendação das autoridades ucranianas, no momento, é de não tentar sair da capital, por causa dos gigantescos engarrafamentos nas saídas da cidade e fechamento do espaço aéreo.
Para os brasileiros que estiverem nas cidades próximas à fronteira da Ucrânia com a Rússia, a orientação é de que deixem a região, utilizando preferencialmente o transporte ferroviário.
Aos brasileiros nas regiões na margem esquerda do rio Dnipro (leste do país): “Os que não puderem seguir viagem para oeste por meios próprios ou de modo seguro devem deslocar-se para Kiev e contatar a embaixada assim que possível pelo plantão consular +380 50 384 5484.”
O Itamaraty divulgou uma nota sobre guerra deflagrada nesta quinta pela Rússia contra a Ucrânia.
Brasil pede ‘suspensão imediata’ do conflito na Ucrânia
O Itamaraty divulgou uma nota sobre guerra deflagrada nesta quinta pela Rússia contra a Ucrânia.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, “o governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia”.
Leia a íntegra da nota do Ministério das Relações Exteriores:
“O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.
“Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias."