Com a contabilização fechada neste final de fevereiro de 2019, com recurso a formas facilitadas de apuramento, o número de eleitores é agora quatro vezes maior do que os 318 mil registrados em dezembro de 2017. Mais de 1,15 milhões de portugueses, que estavam impedidos de votar por não estarem recenseados, passaram a conhecer a igualdade de oportunidades com os portugueses residentes em Portugal para efeitos do seu recenseamento e participação política.
Acompanhe os números:
8090 estão na Austrália.
Apenas 887 em Timor-Leste
70.123 na China, boa parte em Macau.
São 216 mil no Brasil,
55 mil – recenseados – na Venezuela
53 mil nos Estados Unidos,
52 mil no Canadá,
31 mil na África do Sul,
19 mil em Angola,
8809 em Moçambique.
O país com maior número de portugueses recenseados é a França, com 406.235, depois a Alemanha, com 80.386.
37.215 em Espanha.
Apurados os dados sobre 193 países do mundo, verifica-se que só em 17 não há portugueses recenseados, são 4 de África (Comores, Níger, Sudão e Sudão do Sul) 5 das Américas (Dominica, Grenada, Santa Lúcia, São Vicente e Granadina) e 8 da Ásia e Oceânia (Butão, Coreia do Norte, Ilhas Salomão, Mongólia, Nauru, Palau, Samoa, Tajiquistão e Tonga).
Todos os portugueses residentes fora do país, com mais de 18 anos, com morada estrangeira no cartão de cidadão e que não estavam recenseados passaram a estar, através do registos consulares, automaticamente inscritos na base de dados de eleitores portugueses. Os cidadãos nestas condições foram, porém, contactados por carta podendo recusar a inscrição nos cadernos eleitorais — 614 quiseram manter-se fora dos registros.