relata fatos estarrecedores do processo de detenção e julgamento do português Tiago Guerra e da sua mulher, Fong Fong Guerra, e do efeito sobre os pequenos filhos do casal, na época, 2014, com 10 e 7 anos de idade.
Ela faz duras críticas à atuação das autoridades timorenses ao longo do processo e acusa o chefe da investigação que, no dia da detenção de Tiago Guerra no aeroporto, deu uma entrevista coletiva à imprensa afirmando que Tiago Guerra tentara levar uma mala de dinheiro para fora do país: "isso é mentira", diz ela.
Tânia Correia é uma arquiteta, hoje com 41 anos.
Em 2000, foi convidada pela Cooperação Portuguesa para trabalhar em Timor-Leste, onde acabou ficando até hoje.
Em Timor, Tânia tornou-se amiga de Tiago Guerra e da sua família.
Estava a almoçar pertinho do aeroporto quando, às 15 horas do dia 18 de outubro de 2014, recebeu no telemóvel a mensagem de que o Tiago, a mulher e os seus dois filhos estavam barrados, presos, no aeroporto de Dili.
A partir daí acompanhou tudo, como conta nesta longa entrevista a Francisco Sena Santos, correspondente do em Lisboa.
Estamos acompanhando o caso e entrando em contato com autoridades timorenses e australianas para mais reportagens sobre o empasse diplomático entre Portugal e Timor-Leste, com a Austrália agora também envolvida.